23 de junho de 2011

Luis Felipe Edwards 2010

Não sou nenhuma especialista em vinhos, cervejas, gastronomia e decoração, mas decidi criar este blog para ocupar meu tempo, conhecer melhor esta ferramenta, partilhar minhas experiências e divulgar tudo que encontro de legal na internet sobre gastronomia e decoração. Neste meu primeiro post, apresento o vinho chileno Luis Felipe Edwards - Chardonnay de 2010 que degustei hoje com meu marido.


A primeira coisa que aprendi no curso básico de vinhos que fiz na Bergut foi que o preço nem sempre traduz a qualidade do vinho - não que eu desacredite que um Romanée-Conti seja espetacular, mas meu bolso nem sempre traduz meus desejos. Mas voltemos ao Chardonnay. Segundo o rótulo, a safra 2010 foi fermentada a baixas temperaturas para despertar os aromas e sabores que o caracterizam -
abacaxi, pêssego e frutas tropicais.

Minha segunda l
ição foi aprender sobre a cor do vinho - no caso do vinho branco, a cor pode variar de um amarelo palha até um dourado; quanto mais translúcido, melhor será sua qualidade; quanto mais velho, mais dourado ele ficará.

Tentei tirar uma foto que demonstrasse melhor a cor do vinho - estava quase um amarelo pré-intermediário - se é que essa tonalidade existe.


Os vinhos também se classificam pela destinação de uso - no caso de brancos, a vida média é de 3 anos. Sendo assim, por ser um vinho de 2010, estávamos falando de um bom vinho. O pequeno detalhe é que já li muito que o Chardonnay é o único vinho que foge a esta regra - mas isso eu não perguntei no meu curso básico. Para acompanhar o vinho, inventamos uma brusqueta rápida - a verdade é que estávamos cansados e com fome, por isso só fatiamos o tomate. O prato não ficou bonito, mas tentei tirar uma foto que parecesse convidativa.


A terceira lição foi um pouco sobre harmonização do vinho com o prato - vinhos brancos leves ou de médio corpo combinam com massas de molhos brancos e carnes brancas.

Para fechar o dia, caixinhas de mil folhas com chocolate e avelã (nossa que difícil fechar este dia viu...).


Resultado: o vinho não é ruim, mas a combinação não ficou nada agradável. O dia não estava quente - moro em Niterói (RJ) e dependendo do que você considere frio ou quente... - mas também não estava "frio". Eu queria muito degustar um vinho ao invés de uma cerveja, por isso escolhemos um branco. A idéia inicial era uma salada de tomate cereja com manjericão e o vinho - daí sim a harmonização poderia ser muito boa; acontece que não achamos o manjericão muito bonito no Pão de Açúcar e por isso mudamos o prato, mas não o vinho.



Você notou minha toalha azul de bolinhas brancas? Eu que tive a idéia de fazer! Pedi para mãe da minha amiga Tati aplicar uma camada de sianinha marrom - mas ela me aconselhou duas e a toalha ficou linda! Para completar, sousplat de junco, apoio de copo de cortiça e guardanapos com estampa de rolhas de vinho.

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